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Planejamento financeiro pode reduzir o número de famílias endividadas

Karrai

A CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo apresentou os números de famílias no Brasil que estão endividadas, inadimplentes e aquelas que não têm condições de pagar suas contas atrasadas em agosto.

O número de famílias endividadas atingiu 79% do total, subindo 1% ante o mês anterior e 6,1% quando comparado ao mesmo período do ano passado. A inadimplência bateu novo recorde, atingindo 29,6% do total de famílias no país. Além disso, 10,8% do total de inadimplentes afirmaram que não terão condições de pagar contas atrasadas.

“Os dados de endividamento da CNC consideram dívidas a vencer no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa”, explica Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.

A aceleração do endividamento em agosto foi semelhante nas duas faixas de renda pesquisadas, que são 1) famílias com rendimentos de até dez salários mínimos e 2) famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos. Mas a alta da contratação de dívidas foi maior para as famílias com rendimentos de até dez salários mínimos, pois a procura por crédito direto no varejo nessa faixa tem sido maior.

Atualmente em 13,75%, a Selic não tem perspectiva de baixa nos próximos meses, podendo ampliar o número de inadimplentes. Como se sabe, a Selic é a taxa básica de juros da economia e o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC – Banco Central.

“Com ela a instituição controla a inflação, o que acaba influenciando em todas as taxas de juros do país, como as dos empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras”, alerta Salim.

Ter débitos é até normal, afinal a sociedade é consumidora de crédito. Agora é preciso ter muito cuidado para não se enrolar com ele. No cenário de alto endividamento, como esse em que 79% das famílias brasileiras estão vivendo, é possível iniciar o ano de 2023 mais controlado financeiramente.

Uma alternativa é a possibilidade de trocar uma dívida por outra e diminuir os juros, assumindo um novo empréstimo e economizando com a quitação mais rápida de um passivo caro.

“Com a troca de dívidas uma família pode substituir um débito elevado, com altas taxas de juros, por uma opção mais acessível, fácil de quitar, legal e amplamente oferecida no mercado, com vantagens variadas para quem procura pagar menos juros”, informa o especialista financeiro.

Assim, ao trocar dívidas mais onerosas por mais baratas, em busca de juros menores, o risco de inadimplência diminui e a saúde financeira do consumidor melhora.

Como se vê, a troca desses valores é uma forma de renegociar débitos normalmente caracterizada pela portabilidade de um passivo existente entre operadoras de crédito ou instituições financeiras, com a migração e redução do custo da dívida.

Mas, antes de iniciar esse processo, é importante estar atento a alguns pontos primordiais, sendo um deles verificar o valor atualizado do débito, pois isso pode contribuir tanto para que o saldo devedor seja reconhecido, como também para determinar uma melhor proposta para saldar toda a dívida.

“Com o valor atualizado, é possível negociar com os credores a melhor forma de pagamento e partir para a portabilidade, solicitando à operadora de crédito ou instituição financeira que concedeu o crédito inicial dados do contrato, lembrando que ela é obrigada a fornecer esse tipo de informação”, diz Salim.

A troca de dívida é um processo que pode ser muito vantajoso, sendo uma estratégia indicada e bastante utilizada no planejamento financeiro. Em outras palavras, a substituição significa renegociar e excluir as despesas pendentes por outra, preferencialmente com menores taxas de juros, tornando assim o débito mais fácil de ser liquidado.

“É preciso ser cuidadoso para não fazer novos passivos. Uma boa dica é criar uma planilha de gastos pessoais e mantê-la sempre atualizada. Dessa forma é possível visualizar melhor as despesas, bem como identificar os locais em que elas podem ser cortadas”, finaliza o especialista financeiro.

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